Comunicado do Departamento de Saúde Pública da Administração Regional de Saúde do Centro e pela Unidade de Saúde Pública do ACeS do Baixo Mondego, de 12 de março de 2019.

“O Delegado de Saúde Regional do Centro e a Delegada de Saúde Coordenadora do Agrupamento de Centros de Saúde do Baixo Mondego informam que, no âmbito do programa de vigilância ambiental em curso, foram colhidas amostras de água para pesquisa de Legionella na Escola Básica Secundária Martinho Árias, Soure, no dia 20/02/2019. O resultado desta pesquisa foi positivo para Legionella pneumophila.
De imediato foram implementadas as medidas apropriadas de minimização do risco que compreenderam: interdição da utilização dos balneários do Pavilhão Gimnodesportivo; desinfeção e substituição de terminais dos chuveiros; recomendação da utilização exclusiva dos balneários exteriores cujos resultados foram negativos.
O resultado das avaliações de controlo após a implementação das medidas acima referidas permitiu a desinterdição de um dos balneários, mantendo-se o outro interdito até obtenção de resultados analíticos concludentes. Foram tomadas medidas preventivas adicionais para este balneário, nomeadamente a substituição de todos os terminais dos chuveiros.
A Legionella é uma bactéria natural dos meios aquáticos terrestes, cuja proliferação é facilitada quando a temperatura da água sem desinfeção é mantida sensivelmente entre os 25 e os 45º C, particularmente nos sistemas artificiais criados pelo homem.
A eliminação das colónias de Legionella numa rede de abastecimento pode requerer várias intervenções até se confirmar a sua eliminação através de resultados de pesquisa negativos.
Uma vez confirmada a eliminação, é suficiente a prossecução das medidas correntes de desinfeção da rede, habitualmente feita com cloro, e a vigilância regular da Legionella.
Neutralizada a fonte ambiental, elimina-se a possibilidade de ocorrência de casos humanos devidos a esta exposição.”
Departamento de Saúde Pública da Administração Regional de Saúde do Centro e Unidade de Saúde Pública do ACeS do Baixo Mondego, 12 de março de 2019.

Pelo exposto, sublinhe-se que nunca houve qualquer risco de perigo de saúde pública, tendo sido garantidas todas as medidas de segurança.

A diretora
Luísa Isabel Valente Afonso Pereirinha