Visita de estudo ao Palácio Nacional de Mafra

Os alunos do 12º Ano deslocaram – se ao Palácio Nacional de Mafra, no dia 28 de Outubro, para uma visita guiada ao Palácio e para assistir a uma adaptação dramatúrgica da obra do Nobel da Literatura Portuguesa, intitulada: Memorial do Convento.
Esta visita interdisciplinar, que envolveu as disciplinas de Português, História A e Área de Projecto, permitiu a todos o contacto com uma manifestação cultural a que nem sempre têm acesso e/ou que nem sempre procuram, com a particularidade de ter sido realizada no espaço emblemático da obra, ajudando a recriar a vida maravilhosa e trágica de Blimunda, Baltasar e de Bartolomeu de Gusmão.

Os testemunhos prestados pelos alunos após a visita são bem elucidativos do prazer que fruíram ao percorrer o majestoso palácio e ao saborear a encenação, levada a cabo pela companhia ÉTER, uma caricatura da sociedade portuguesa da época de D. João V, feita por José Saramago.

Gostei muito, penso que os guias eram todos muito prestáveis e dinâmicos, o que tornou a visita muito boa e interessante.
Quanto à peça de teatro, acho que é bastante útil e, sem dúvida, que foi algo de maravilhoso, ajudou a conhecer um pouco a obra e a suscitar o interesse por lê-la.

Acho que visitas de estudo como estas motivam a ler obras que serão estudadas posteriormente e a contextualizá-las no tempo e no espaço. É igualmente importante, os estudantes contactarem e visitarem o património português e apreciarem monumentos como o Palácio Nacional de Mafra.

Aprendi muita coisa na visita ao Palácio, que me ajudou na compreensão da peça, uma vez que ainda não li o livro. Gostei que tivéssemos feito a visita antes de ler o livro e de tratá-la na aula, pois permite percebê-la melhor e entusiasmou-me para a sua leitura.

Penso que foi essencial ter assistido ao teatro no local que é o centro da obra, pois tornou tudo muito mais realista.

A visita foi muito interessante, tanto que os alunos estiveram com uma atenção constante. Os guias eram muito bons.

[nggallery id=24]

Por Margarida Carrington